Os Reis de Portugal
Conheça os reis e dinastias de Portugal.
Entre D. Afonso Henriques, que se proclamou rei em 1139, e D. Manuel II, destituído em 1910 após a revolução republicana, Portugal conheceu quatro dinastias em quase 800 anos de história. ;xNLx;Conheça os reis e as rainhas de Portugal numa cronologia que assinala também alguns acontecimentos que tiveram impacto no reino. Nesta cronologia assinalamos o período em que viveram e o período em reinaram. Para além das informações básicas existem também, informações complementares em vídeo ou áudio sobre a quase totalidade destes monarcas.
1095-01-01 04:44:10
De Condado Portucalense a Reino
Em 1095, o Condado Portucalense foi dado como dote a D. Henrique, Conde de Borgonha, pelo seu casamento com D. Teresa, filha de Afonso VI, rei de Castela e Leão. O Conde, acompanhado do primo D. Raimundo, foi um dos muitos nobres francos que chegaram à Península Ibérica para combater os muçulmanos. Do casamento de D. Henrique e D. Teresa irá nascer Afonso Henriques, que vai proclamar a independência do Condado, transformando-o em reino em 1139.
1128-06-24 07:29:39
Batalha de S. Mamede
A batalha de S. Mamede foi um confronto decisivo para a independência de Portugal travada entre os barões portucalenses, comandados por D. Afonso Henriques, contra as forças de sua mãe, D. Teresa, defensores de uma união com a Galiza. O recontro militar aconteceu a 24 de junho de 1128 no campo de S. Mamede, próximo de Guimarães.
1139-07-27 14:26:54
D. Afonso Henriques, O Fundador
Sobre D. Afonso Henriques (1109?-1185) existem mais dúvidas do que certezas. Não se sabe, por exemplo, a data ou o local de nascimento do primeiro monarca português. Sabe-se assumiu a liderança do Condado Portucalense após vencer, em 1128, a Batalha de S. Mamede contra as forças de sua mãe, D. Teresa, aliada do Reino de Leão. Em 1139, proclamou-se rei, sendo reconhecido como tal, pelo Papa, em 1179.
1185-12-06 14:26:54
D. Sancho I, O Povoador
D. Sancho I (1154-1212) continuou a política de expansão do reino, chegando a conquistar Silves e Albufeira, no Algarve, praças que voltaria a perder. Foi o primeiro monarca a utilizar o título de Rei de Portugal e dos Algarves. Guerreou muçulmanos e cristãos. Preocupou-se com a reorganização administrativa do território e com a criação de condições para o povoamento das várias áreas do reino.
1211-03-27 14:26:54
D. Afonso II, O Gafo
D. Afonso II (1185-1223), também ficou conhecido como o rei que foi gafo, expressão utilizada para identificar os leprosos, doença que o atacou e deformou. Os primeiros tempos do seu reinado ficaram marcados por conflitos internos com as irmãs e com a grande nobreza. Foi um monarca preocupado com a gestão e organização do reino, implementando um conjunto de leis gerais para assegurar a governação.
1223-03-25 14:26:54
D. Sancho II, O Capelo
D. Sancho II (1209-1248) teve um reinado atribulado e turbulento que terminou com a entrega do reino ao irmão mais novo, D. Afonso III. Tinha herdado o trono ainda criança após a morte do pai, D. Afonso II. A tenra idade de D. Sancho deixou o reino aberto a diversos abusos, nomeadamente pela nobreza. As manifestações populares e a intervenção do clero, nomeadamente do Bispo de Braga, levam à intervenção do Papa que lhe retira a coroa.
1248-01-03 14:26:54
D. Afonso III, o Bolonhês
D. Afonso III (1210-1279) era o segundo filho de D. Afonso II e só foi coroado por ordem do Papa Inocêncio IV, que afastou o irmão D. Sancho II. Conquistou o restava em mãos muçulmanas no Algarve e foi considerado um bom administrador.
1279-02-16 14:26:54
D. Dinis, o Lavrador
D. Dinis (1261-1325) foi coroado em 1279. Foi considerado um administrador hábil e tentou fomentar a atividade económica. Incentivou a mineração, protegeu as exportações, a agricultura, o comércio e fez crescer a marinha.
1325-01-07 14:26:54
D. Afonso IV, O Bravo
D. Afonso IV (1291-1357) envolve-se, por duas vezes, em guerras com o meio-irmão, que expulsa do país depois de ser proclamado rei em 1325. Mais tarde entra em guerra com Castela, governada pelo genro. Ficou também conhecido por ter mandado assassinar D. Inês de Castro.
1357-05-28 14:26:54
D. Pedro I, O Justiceiro
D. Pedro I (1320-1367) foi casado duas vezes, e teve uma paixão sem limites por Inês de Castro, uma paixão que resultou numa das mais conhecidas tragédias amorosas do nosso país. O pai de D. Pedro mandou matar a amante castelhana do filho, mas este não só a proclamou rainha depois de morta como também se vingou nos executores da sentença.
1367-01-18 14:26:54
D. Fernando I, O Formoso
D. Fernando I (1345-1383) é o último monarca da primeira dinastia. A sua morte, sem descendentes, causa a crise dinástica de 1383/85, que vai culminar com a subida ao poder de D. João I, Mestre de Avis. Teve uma desastrosa política de casamentos, alianças e guerras com Castela que nunca conseguiu vencer.
1385-04-06 14:26:54
D. João I, O de Boa Memória
D. João I (1357-1433) era filho bastardo de D. Pedro I e Mestre da Ordem de Avis. Após a morte de D. Fernando lidera da fação adversária à ligação a Castela defendida pela rainha. Assume a coroa depois de vitórias nas guerras civil e contra Castela. Durante o seu reinado conquistou-se Ceuta, momento que marca o início da expansão do império português.
1385-08-14 13:50:05
Batalha de Aljubarrota
É a mais importante de um conjunto de batalhas entre forças portuguesas e castelhanas que neste período asseguraram a independência do país. No “Chão da Feira” enfrentam-se 40 mil homens das forças castelhanas, lideradas pelo rei D. Juan, e sete mil do lado português, comandados por Nuno Álvares Pereira. Os espanhóis perdem o confronto e têm cerca de 14 mil baixas entre mortos, feridos e prisioneiros.
1415-08-22 01:00:00
Expansão portuguesa em cronologia
No dia 22 de Agosto de 1415 os portugueses conquistam a praça africana de Ceuta. É a primeira conquista portuguesa além-fronteiras e para muitos historiadores é o ponto de partida para a criação de um Império que se vai estender por vários continentes. Conheça, numa cronologia, cem anos de expansão e descobrimentos portugueses.
1433-08-14 14:26:54
D. Duarte, O Eloquente
D. Duarte (1391-1438) teve um curto reinado de 5 anos, mas conseguiu reforçar o poder da monarquia e tentou expandir-se para Marrocos, com resultados nem sempre positivos. Apostou também nas viagens marítimas ao longo da costa africana. Foi durante o seu reinado que navios os portugueses passaram o cabo Bojador.
1438-09-09 14:26:54
D. Afonso V, O Africano
D. Afonso V (1432-1481) ficou conhecido como "O Africano" porque o seu reinado foi marcado pela expansão militar para Marrocos. Entrou também em guerra com Castela para defender os direitos de uma sobrinha, mas perdeu o confronto quando não conseguiu vencer a batalha de Toro. Reconhece no tratado de Alcáçovas os direitos dos reis católicos.
1477-08-28 14:26:54
D. João II, O Príncipe Perfeito
D. João II (1455-1495) fortaleceu a expansão marítima ao longo da costa africana e preparou expedições para destinos mais longínquos, como a viagem de Vasco da Gama à Índia. Desejou uma união Ibérica, mas a morte prematura do filho, D. Afonso, prometido à primogénita de Espanha, deitou por terra essas pretensões.
1495-10-25 14:26:54
D. Manuel I, O Venturoso
D. Manuel I (1469-1521D. Manuel I (1469-1521) é primo e protegido de D. João II assumindo a coroa após a sua morte. Teve como cognome "O Venturoso". Incentivou a expansão marítima e foi durante o seu reinado que se concluíram viagens como a de Vasco da Gama à Índia ou Pedro Alvares Cabral ao Brasil. No plano interno instituiu políticas que levaram a conversão ou expulsão dos judeus do reino.
1497-03-01 08:56:18
Expulsão dos Judeus de Portugal
Através de nova legislação criada por D. Manuel são expulsos os judeus e os muçulmanos que não se tivessem convertido ao catolicismo. Diversas comunidades de judeus portugueses vão fixar-se nos Países Baixos, Alemanha e até na América do Sul.
1497-07-08 22:06:59
Descoberta do caminho marítimo para a Índia
A frota de Vasco da Gama chega a Calecute após 10 meses de viagem abrindo caminho para o comércio com o Oriente. Durante as décadas seguintes Portugal vai ser o grande interposto comercial entre a Europa e as especiarias do Oriente.
1500-04-22 22:06:59
A descoberta do Brasil
Uma esquadra de 13 navios chega ao Brasil no dia 22 de Abril de 1500. Comandados por Pedro Alvares Cabral, os navios dirigiam-se para a Índia mas um desvio na rota levou-os até à costa da América do sul. A descoberta foi anunciada como acidental, mas há historiadores que acreditam que aqueles territórios já haviam sido referenciados antes.
1521-12-13 14:26:54
D. João III,O Piedoso
D. João III (1502-1557) debateu-se com problemas de gestão do Império que se estendia por quatro continentes. Devido à falta de retorno económico, abandonou algumas praças africanas. Deu os primeiros passos no povoamento do Brasil.
1557-06-11 14:26:54
D. Sebastião, O Desejado
O nascimento de D. Sebastião (1554-1578) foi muito festejado, pois a monarquia debatia-se com problemas de sucessão. O rei foi um religioso e militar zeloso, desaparecendo no norte de África durante a batalha de Alcácer Quibir. Sem descendentes criou um problema de sucessão e abriu a porta à dinastia espanhola dos Filipes.
1578-08-04 00:47:41
Da crise de Sucessão à Restauração
Após a Batalha de Alcácer-Quibir, e o desaparecimento de D. Sebastião, fica incerto o futuro da coroa portuguesa. O Cardeal D. Henrique ainda assume o reino, mas também morre sem definir descendência. O trono foi ocupado pelo então rei de Espanha, D. Filipe, em 1580. A dinastia filipina ficará no trono até 1640, altura em que sobe ao poder D. João IV. A guerra entre Portugal e Castela continuaria até 1668. Descubra todas as histórias e todos os protagonistas destes quase cem anos de história de Portugal.
1578-08-27 14:26:54
D. Henrique, O Cardeal Rei
Quinto filho varão de D. Manuel II, Henrique (1512-1580) alimentava poucas esperanças de subir ao trono e dedicou-se à vida eclesiástica. Com 60 anos e já cardeal chega ao trono após a morte, sem descendência, de D. Sebastião em Alcácer Quibir. Morre, dois anos depois, sem também sem descendência. Após nova crise o novo rei será Filipe II de Espanha, designado Filipe I de Portugal.
1581-04-17 14:26:54
Filipe I, O Prudente
Filipe II (1527-1594) de Espanha reclama, em 1580 e por direito de descendência, o trono português. Com o apoio de muita da nobreza portuguesa foi coroado Filipe I de Portugal e governou um vasto Império com possessões em quatro continentes.
1598-09-13 14:26:54
Filipe II, O Pio
Filipe II (1578-1621) de Portugal foi um rei culto, dedicado a diversas artes deixando a governação para os seus ministros. Durante este reinado Portugal perdeu muita da sua autonomia. Várias possessões ultramarinas portuguesas foram atacadas ou tomadas por outras potências europeias.
1621-03-31 06:48:37
Filipe III, O Opressor
Filipe III (1605-1665) lutou com crescentes dificuldades para manter intacto o império ibérico. Várias potências europeias passam a disputar os territórios. Revoltas populares e, posteriormente, de classes mais altas em Portugal afastam-no definitivamente do trono em 1640.
1640-12-15 14:26:54
D. João IV, O Restaurador
D. João IV (1604-1656) era Duque de Bragança e já tinha sido sondado pela nobreza do reino para assumir a coroa antes das revoltas de 1640. Hesitou mas acabou por ser coroado. Empenhou-se no reforço do exército e na recuperação das colónias perdidas. Envolveu-se em intensa atividade diplomática.
1656-12-06 14:26:54
D. Afonso VI, O Vitorioso
D. Afonso VI (1643-1683) tinha problemas físicos e mentais. Assumiu a gestão do reino com 13 anos, mas foi afastado pela mãe que oferece o trono ao irmão, D. Pedro. Um golpe de Estado coloca-o de novo no trono, mas por pouco tempo. Morre encarcerado no Palácio de Sintra.
1683-09-12 14:26:54
D. Pedro II, O Pacífico
Sobre ao trono por incapacidade do irmão. D. Pedro II (1648-1706) encontra um reino em grandes dificuldades. A descoberta de ouro e pedras preciosas no Brasil salvam a economia nacional. Envolve-se na guerra da sucessão espanhola, mas toma partido ao lado dos derrotados.
1707-01-01 14:26:54
D. João V, O Magnânimo
O reinado de D. João V (1689-1750) beneficiou com a descoberta do ouro no Brasil, uma riqueza que permitiu ao país lançar um vasto número de obras monumentais, investir no ensino e também a implementação de uma monarquia absolutista.
1750-07-31 14:26:54
D. José I, O Reformador
D. José I (1714-1777) faz diversas remodelações na administração do reino e é durante este período que assume papel preponderante, enquanto ministro, o Marquês de Pombal. Envolve-se em guerras com Espanha e França. Expulsa os jesuítas. É rei quando se regista o terramoto de 1755.
1775-11-01 08:56:18
Terramoto de Lisboa 1755
Foi o mais destrutivo sismo de que há registo no nosso país. O sul e a capital sofreram grandes estragos e mortandade. Em Lisboa a situação agravou-se devido a um incêndio e ao maremoto que se seguiram abalo.
1777-02-24 14:26:54
D. Maria I, A Piedosa
D. Maria I (1745-1816) reinou apenas entre 1777 e 1792. Durante esta época foram assinados tratados de paz com Espanha e o país manteve a neutralidade noutros conflitos internacionais. Tentou impulsionar a industrialização do país. Pelo facto de sofrer de uma doença mental foi substituída no trono pelo filho D. João VI.
1807-11-19 13:50:05
Primeira Invasão Francesa
Entre 1807 e 1814 Portugal sofreu três invasões de tropas francesas, mas apenas uma vez o exército de Napoleão conseguiu chegar a Lisboa. Além das mortes, dos roubos e da destruição o país perdeu também a sua centralidade em relação à gestão do reino, quando a família real e a corte se mudaram para o Brasil.
1807-11-29 13:50:05
Famlia real embarca para o Brasil
Para escapar à primeira invasão francesa a família real portuguesa e a corte abandonam o país a bordo de uma esquadra Luso-Britânica. Chegam ao Rio de Janeiro em 8 de Março de 1808. Regressariam a Portugal apenas em 4 Julho de 1821.
1816-03-20 14:26:54
D. João VI, O Clemente
D. João VI (1767-1826) torna-se regente em 1792 devido a doença da mãe. Em 1807, devido à primeira invasão francesa embarca para o Brasil com toda a corte. No regresso jura a constituição e enfrenta golpes absolutistas conduzidos pelo filho D. Miguel. É durante o seu reinado que o Brasil proclama a sua independência. Morreu possivelmente envenenado.
1822-09-07 22:06:59
Independência do Brasil
A proclamação da independência aconteceu nas margens do Rio Ipiranga e foi feita pelo rei D. Pedro. A vontade da elite comercial brasileira que se sentia secundarizada pela metrópole esteve na base deste acontecimento.
1822-09-23 22:06:59
A Monarquia Constitucional
No dia 23 de a Setembro de 1822 foi aprovada nas cortes a Primeira Constituição Portuguesa. A sua implementação sofreu diversos sobressaltos e até à implantação da República, em 1910, outras constituições iriam impor-se.
1826-04-26 14:26:54
D. Pedro IV, O Rei Soldado
D. Pedro IV (1798-1834) começou por abdicar da coroa portuguesa e declarou a independência do Brasil, sendo coroado Imperador. Após a morte do pai, D. João VI, regressa a Portugal defendendo os direitos de sucessão da filha, futura D. Maria II. Envolve-se numa guerra civil com o irmão D. Miguel. No comando das forças liberais, venceu os absolutistas comandados por D. Miguel e coloca a filha no trono.
1826-05-02 14:26:54
D. Maria II, A Educadora
D. Maria II (1819-1853) tinha 7 anos quando o pai, D. Pedro, abdicou da coroa portuguesa a seu favor. Deveria casar com o tio D. Miguel, mas este foi exilado após uma guerra civil. Tem um reinado conflituoso marcado pela guerra civil e revoltas como a dos Marechais, a Maria da Fonte ou a Patuleia.
1828-07-11 14:26:54
D. Miguel, O Usurpador
D. Miguel (1802-1866) é um absolutista convicto e defende, após o regresso a Portugal, o fim da monarquia constitucional. Devido a diversas ações, algumas de cariz militar, foi exilado pelo pai. Regressa a convite do irmão, D. Pedro, com o compromisso de casar com a sobrinha, futura D. Maria II, e defender a ordem constitucional. Depressa esqueceu as promessas, iniciando uma guerra civil que terminou com a sua deposição, expulsão do país e perda de todos os direitos ao trono.
1832-07-08 14:26:54
As Guerras Liberais
No dia 8 de Julho 1832 D. Pedro desembarca com uma força liberal na praia do Mindelo, em Vila do Conde, com o objetivo de colocar no trono a filha D. Maria II. É o culminar de diversas movimentações militares que opuseram liberais e absolutistas. A sangrenta guerra civil vai ainda prolongar-se por dois anos, até que o exército de D. Miguel é derrotado.
1834-09-20 14:26:54
D. Maria II, A Educadora
D. Maria II (1819-1853) tinha 7 anos quando o pai, D. Pedro, abdicou da coroa portuguesa a seu favor. Deveria casar com seu tio D. Miguel, mas este esquece compromissos assumidos e envolve-se numa guerra civil que o afasta do poder. Tem um reinado conflituoso marcado pela Guerra Civil e revoltas como a dos Marechais, a Maria da Fonte ou a Patuleia.
1853-11-15 14:26:54
D. Pedro V, O Esperançoso
D. Pedro V (1837-1861) foi um rei liberal, progressista e teve um reinado curto que dedicou aos problemas da educação, ao progresso da agricultura, da indústria e à política internacional. Tratava-se de um monarca querido pela população e a sua morte prematura deixou o país de luto.
1861-11-11 14:26:54
D. Luis, O Bom
D. Luis (1838-1889), sobe ao trono na sequência da inesperada morte do irmão, D. Pedro V, tendo um reinado marcado pela paz e pelo progresso. Vive, no entanto, vários problemas que levam à demissão em diversos ministros, representando as diversas fações liberais. Durante o seu reinado assiste-se também ao reforço do poder do partido republicano.
1886-01-01 08:56:18
O mapa cor-de-rosa
O Mapa Cor-de-Rosa desenhava novas fronteiras no Império africano unindo Angola e Moçambique. Os ingleses, que sonhavam com um caminho-de-ferro ligando a África do Sul ao Egipto, impõem um ultimato aos portugueses: Ou esquecem o mapa ou têm guerra.
1889-10-19 14:26:54
D. Carlos, O Diplomata
D. Carlos (1863-1908) tem um reinado marcado por um conjunto de acontecimentos que anunciam o fim da monarquia como o Ultimato Inglês, revoltas no ultramar e a revolução republicana. Foi morto com o filho, D. Luís Filipe, num atentado em 1908.
1908-02-08 22:06:59
Regicídio em Lisboa
Na Praça do Comércio, em Lisboa, três atiradores esperavam a família real que regressava de Vila Viçosa. O rei D. Carlos e o filho, Luís Filipe, são vítimas de um atentado e morrem. Os executores de plano são mortos no local.