Embora tenha perdido o lugar de primeiro-ministro, Mário Soares retomou-o mais tarde, mantendo-se sempre como secretário-geral do partido. No final deste período é eleito Presidente da República.;xNLx;É também durante este período que Portugal passa a integrar a CEE.
A 9 de agosto, Ramalho Eanes indigita Alfredo Nobre da Costa como primeiro-ministro, o primeiro a chefiar um Governo de iniciativa presidencial. A 28 de agosto toma posse o III Governo Constitucional.
O III Governo Constitucional cai depois de uma moção de rejeição apresentada pelo PS. CDS, UDP e alguns independentes votaram a favor e o PCP absteve-se.
Ainda que como membro não permanente, Portugal foi eleito para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
O Presidente da República indigita Mota Pinto para formar o IV Governo Constitucional, a 25 de outubro. O Governo toma posse a 21 de novembro.
Uma delegação do FMI chega a Lisboa para negociar um novo acordo de estabilização.
Mário Soares mantém o cargo de secretário-geral no III Congresso do PS. Aprovação do documento "Dez anos para mudar Portugal - Programa do PS para os anos 80".
O projeto socialista sobre o Serviço Nacional de Saúde é aprovado com votos a favor do PS, PSD e UDP. O PSD abstém-se e o CDS vota contra.
Depois de Mota Pinto anunciar demissão a 6 de junho, Ramalho Eanes dissolve a Assembleia da República e anuncia a realização de eleições intercalares.
Toma posse o V Governo Constitucional, liderado pela primeira e única mulher no cargo de primeiro-ministro em Portugal - Maria de Lourdes Pintasilgo.
Ramalho Eanes dissolve a Assembleia da República e marca eleições intercalares para 2 de dezembro.